Por Oliver Holmes e Sylvia Westall
BEIRUTE (Reuters) - Um grupo que monitora a guerra civil da Síria disse nesta terça-feira que forças do governo realizam um ataque com gás que matou seis pessoas no noroeste, e médicos postaram vídeos de crianças sofrendo do que alegaram ser sufocação.
Uma fonte militar síria descreveu o relato de um ataque ao vilarejo de Sarmin, na província de Idlib, como propaganda. "Nós confirmamos que não usaríamos este tipo de arma, e não precisamos usar", disse a fonte.
O governo do presidente Bashar al-Assad negou anteriormente acusações de que havia usado armas químicas no confronto que já dura quatro anos. Autoridades não estavam disponíveis para comentários.
Uma nota do Exército disse que dezenas de militantes foram mortos em outras áreas da província de Idlib durante a noite em ataques e confrontos.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, que monitora o conflito por uma rede de fontes, disse que os seis mortos incluíam um homem, sua esposa e seus três filhos.
Segundo o Observatório, fontes médicas dissera que eles morreram por conta de bombas de gás atiradas na noite de segunda-feira, e que o elemento químico utilizado provavelmente era cloro.
Dezenas de outras pessoas ficaram feridas no ataque, de acordo com o Observatório. A Reuters não pôde verificar independentemente o relato.