NOVA DÉLHI (Reuters) - A polícia indiana prendeu no domingo um motorista de táxi suspeito de estuprar uma passageira que utilizou o Uber, serviço online de taxi norte-americano que lançou um agressiva expansão internacional.
"O principal acusado no caso foi preso", disse Madhur Verma, vice-comissário com a polícia de Délhi, à Reuters.
O suspeito foi preso em sua cidade natal, em Uttar Pradesh, onde seu carro foi encontrado abandonado mais cedo. Ele será levado perante um tribunal de Nova Delhi na segunda-feira.
A mulher de 26 anos relatou que havia sido sexualmente atacada e também golpeada numa viagem com um motorista do Uber depois de um evento social, na noite de sexta-feira, em Vasant Vihar, no sul de Délhi.
A Uber tem sido alvo de reportagens críticas sobre a seleção dos seus motoristas nos Estados Unidos. A empresa foi obrigada a se desculpar pelos comentários de um executivo de que segredos comprometedores de jornalistas investigando o empreendimento deveriam ser revelados.
Mesmo assim, a empresa com base em São Francisco, levantou investimentos que coloca o seu valor em 40 bilhões de dólares, refletindo o potencial de expansão em mercados como o da Índia.
A polícia havia designado quatro equipes de cinco membros cada uma para achar o motorista de 32 anos, que desligou o seu celular desde o incidente para evitar que o aparelho fosse rastreado.
Depois do ataque, o motorista alertou a mulher para não procurar as autoridades. Ela conseguiu anotar o registro do motorista e tirou uma foto do carro.
(Por Malini Menon)