CINCINNATI (Reuters) - Um promotor do Estado norte-americano de Ohio anunciou nesta segunda-feira que não fará nenhuma acusação contra a mãe de um menino de 3 anos que caiu dentro do habitat de um gorila do zoológico de Cincinnati, o que obrigou os cuidadores a matarem o animal a tiros para salvar a criança.
Harambe, um gorila do Ocidente de 17 anos e 200 quilos de uma espécie ameaçada de extinção, foi abatido por funcionários do zoológico minutos após a queda do garoto no dia 28 de maio, e sua morte desencadeou críticas intensas ao parque e à mãe do menino.
Alguns críticos pediram que a mãe, que estava presente no local, fosse acusada criminalmente por risco resultante de negligência.
"Lamento muito a perda deste gorila, mas nada nesta situação a eleva ao nível de uma acusação criminal", afirmou o promotor Joseph Deters, do condado de Hamilton, em um comunicado.
"Se ela estivesse no banheiro fumando crack e deixado seus filhos soltos no zoológico, a história seria outra. Ela estava atenta aos filhos, segundo todos os testemunhos, e o menino de 3 anos simplesmente escapuliu", disse ele aos repórteres nesta segunda-feira.
A família disse estar muito satisfeita com a decisão.
(Reportagem de Fiona Ortiz, Suzannah Gonzales e Justin Madden em Chicago)