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Na ONU, China rejeita pedidos do Ocidente para que realize reformas sobre direitos humanos

Publicado 04.07.2024, 16:56
Atualizado 04.07.2024, 17:00

Por Emma Farge

GENEBRA (Reuters) - A China rejeitou nesta quinta-feira recomendações do Ocidente para realizar reformas nas questões de direitos humanos, incluindo maior liberdade em Hong Kong e para os uigures de Xinjiang, mas acatou falas de aliados, enquanto tentava defender seu histórico em encontro na Organização das Nações Unidas (ONU).   

A sessão do Conselho de Segurança da ONU em Genebra encerra um processo de revisão no qual Pequim tentou rebater críticas depois de um relatório da ONU, de 2022, ter dito que a prisão de uigures e outros muçulmanos na região de Xinjiang pode configurar crimes contra a humanidade. O país nega ter cometido abusos.   

O presidente do Conselho, Omar Zniber, afirmou que a China aceitou cerca de 70% das mais de 400 recomendações de reformas que recebeu no exercício.   

“Progresso e desenvolvimento dos direitos humanos são vistos na China a cada dia que passa”, afirmou o embaixador do país, Chen Xu, ao lado de uma grande delegação de diplomatas e autoridades chineses. Ele afirmou que o país rejeitou recomendações que eram “motivadas politicamente, baseadas em desinformação, com viés ideológico e que interferiam na soberania tradicional da China”, além de condenar o que chamou de tentativa de “difamar e atacar” os chineses.   

Os críticos da China afirmam que a alta taxa de aceitação das sugestões é enganosa. Um diplomata ocidental disse que o país “jogou sujo”, investindo capital político para responder às críticas.   

A Reuters informou anteriormente que a China solicitou que países não-ocidentais a elogiassem, pedindo que fizessem “recomendações construtivas”.   

O embaixador britânico, Simon Manley, reclamou ao conselho que a China rejeitou todas as suas recomendações, incluindo o pedido do fim da perseguição aos uigures e que a lei de segurança de Hong Kong seja repelida.   

A embaixadora de direitos humanos dos Estados Unidos, Michèle Taylor, também mostrou descontentamento com o que chamou de recusa chinesa de tomar atitudes.   

“Os abusos da China constituem uma rejeição das avaliações e recomendações da ONU, e violam ou minam os compromissos internacionais”, disse.   

Já outros países foram mais amigáveis, incluindo o enviado russo, que elogiou a “abordagem construtiva” da China. O representante da Gâmbia elogiou o progresso do país.   

(Reportagem de Emma Farge, em Genebra)

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