Por Ahmed Rasheed
BAGDÁ (Reuters) - O número de mortos em um atentado suicida em Bagdá no último fim de semana chegou a 292, informou o Ministério da Saúde iraquiano nesta quinta-feira.
O ataque — reivindicado pelo grupo militante Estado Islâmico, o qual forças do governo tentam expulsar de grandes faixas territoriais ao norte e oeste do país — foi o maior atentado a bomba no Iraque desde que tropas lideradas pelos EUA derrubaram Saddam Hussein há 13 anos.
Os militantes perderam território desde o ano passado frente a forças apoiadas pelo governo norte-americano e milícias xiitas apoiadas pelo Irã, mas o atentado deste fim de semana mostrou que o grupo ainda pode causar danos contra Bagdá apesar de ter perdido Falluja, região que controlava localizada mais perto da capital, em junho.
Mais de 200 pessoas ficaram feridas no ataque, realizado em uma movimentada rua comercial no distrito de maioria xiita de Karrada, no centro de Bagdá. Pouco mais de 20 feridos ainda estão hospitalizados, informou à Reuters o porta-voz do Ministério da Saúde Ahmed al-Rudaini.
Nesta quinta-feira, o ministério havia colocado em 281 o número de baixas, dado que subiu após desaparecidos terem sido identificados como mortos, disse Rudaini.