WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega turco, Tayyip Erdogan, concordaram em trabalhar juntos para "conter o fluxo de combatentes estrangeiros e proteger a fronteira da Turquia com a Síria", durante um telefonema nesta quarta-feira, afirmou a Casa Branca em comunicado.
Os dois líderes, segundo o governo dos EUA, também discutiram o aprofundamento da cooperação na luta contra o Estado Islâmico, que tomou faixas de território sírio e iraquiano e declarou um califado.
Milhares de combatentes estrangeiros cruzaram a fronteira da Turquia, que integra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), para se juntar ao Estado Islâmico ao longo dos últimos anos.
O governo turco rejeitou as acusações da oposição de que apoiou tacitamente no passado militantes do Estado Islâmico que operam na Síria e que abriu inadvertidamente as portas para um homem-bomba que matou pelo menos 32 pessoas em uma cidade turca perto da fronteira com a Síria nesta semana.
A Casa Branca disse que Obama condenou o ataque de segunda-feira na cidade turca de Suruc.
"Ele transmitiu condolências em nome do povo norte-americano às famílias das vítimas, e os dois líderes afirmaram que os EUA e a Turquia estão unidos na luta contra o terrorismo", de acordo com o comunicado.