Por Bernie Woodall
ORLANDO, Flórida (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve visitar Orlando nesta quinta-feira para se encontrar com sobreviventes do massacre em uma boate gay e parentes das 49 vítimas, à medida que autoridades dos EUA analisam se irão acusar ou não a esposa de atirador.
Omar Mateen, cidadão norte-americano de 29 anos nascido em Nova York e filho de imigrantes afegãos, também feriu 53 pessoas durante uma ação de três horas, que se tornou o pior ataque a tiros da história moderna dos EUA.
A Polícia Federal dos EUA (FBI, na sigla em inglês) interrogou a segunda esposa de Mateen, Noor Salman, que sabia de seus planos, de acordo com uma fonte das forças da lei, e promotores se preparam para apresentar indícios contra ela perante um grande júri federal.
Noor não fez comentários públicos desde o ataque, realizado às 2h de domingo.
"Posso garantir a vocês que estamos trabalhando com nossos parceiros da lei para descobrir tudo que podemos sobre o que aconteceu no clube noturno Pulse", disse Lee Bentley, procurador-geral do distrito médio da Flórida.
A visita de Obama a Orlando, acompanhado do vice-presidente, Joe Biden, será a mais recente de uma longa lista de viagens que o mandatário tem feito para consolar vítimas de assassinatos em massa durante seus sete anos e meio no cargo.