WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse estar se dedicando a diminuir e constranger a ação do Estado Islâmico na Síria e no Iraque, mas reconheceu que os problemas com o grupo militante continuarão até o Oriente Médio ser estabilizado.
"Nosso objetivo tem que ser constranger militarmente as capacidades do Estado Islâmico, cortando suas linhas de suprimento, cortando seu financiamento", afirmou Obama à rede de televisão ABC News em trechos de uma entrevista exibida nesta sexta-feira.
Os comentários de Obama foram gravados na quinta-feira, justamente no momento em que os EUA davam apoio a uma ofensiva curda contra a facção radical no norte iraquiano e buscavam um líder britânico do Estado Islâmico conhecido como "Jihadi John".
A entrevista completa está agendada para ir ao ar no domingo.
Obama disse que o grupo não está ficando mais forte e que não ganhou terreno no Iraque, embora seus militantes ainda representem uma ameaça.
"O que ainda não conseguimos fazer foi decapitar completamente suas estruturas de comando e controle", afirmou em parte da conversa durante o programa "Good Morning America". O mandatário acrescentou que os EUA precisam de parceiros sunitas mais eficientes que ajudem a realizar uma ofensiva em solo iraquiano.
(Por Susan Heavey)