(Reuters) - A liderança da Tanzânia enfrentou apelos por uma sucessão pacífica na quinta-feira, depois que o presidente John Magufuli, maior cético do coronavírus na África, morreu após se afastar da vida pública por 18 dias, o que fez gerar especulações sobre seu estado de saúde.
O líder da oposição, Zitto Kabwe, pediu a posse imediata da vice-presidente Samia Suluhu Hassan como sucessora, afirmando que a ação evitaria um vácuo constitucional e incertezas.
A morte de Magufuli, a primeira de um líder tanzaniano no cargo, abre a perspectiva de que o país tenha sua primeira mulher presidente.
Embora Hassan tenha defendido publicamente o estilo de liderança de Magufuli e o representado frequentemente no exterior, a vice-presidente carrega um tom mais suave e menos confrontador que o do presidente.
Magufuli era um ávido cético da Covid-19 que incentivou os tanzanianos a evitarem o uso de máscaras e se referiu às vacinas como uma conspiração ocidental, frustrando a Organização Mundial de Saúde.
(Reportagem de Nairobi)