Por Michelle Nichols
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O coordenador dos programas de socorro e emergências da Organização das Nações Unidas (ONU), Mark Lowcock, disse nesta terça-feira que utilizaria 100 milhões de dólares do fundo emergencial da entidade para ajudar sete países e tentar evitar a fome causada por conflitos, crises econômicas, mudanças climáticas e a pandemia da Covid-19.
Cerca de 30 milhões de dólares serão investidos no Iêmen, 15 milhões cada para Afeganistão e Nigéria, 7 milhões cada para o Sudão do Sul e a República Democrática do Congo e 6 milhões para Burkina Faso. Lowcock disse que 20 milhões também foram reservados antecipando um agravamento da situação na Etiópia.
"A perspectiva da volta a um mundo no qual a fome é lugar comum seria comovente e obsceno em um mundo onde há mais alimentos do que é suficiente para todos. A fome resulta em mortes agonizantes e humilhantes", disse Lowcock.
"O impacto em um país é devastador e duradouro", disse em nota.
Quase 500 milhões de dólares foram pagos para o Fundo Central de Resposta a Emergências em 2020. Ele é utilizado para permitir que a entidade responda rapidamente a novas crises humanitárias ou emergências sub financiadas sem que seja preciso esperar doações reservadas.