RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) - O pai da criança palestina morta num ataque a fogo a sua casa há uma semana morreu neste sábado dos ferimentos causados pelo incêndio.
Suspeita-se que agressores judeus tenham colocado fogo na casa de Saad Dawabsheh na vila de Duma, na Cisjordânia, em 31 de julho, matando o seu filho de um ano e meio e ferindo gravemente a sua mulher e o seu outro filho, num ato que o primeiro-ministro de Israel descreveu como terrorista.
Uma porta-voz do hospital Soroka em Israel, onde Dawabsheh era tratado, disse que ele morreu no início deste sábado.
Centenas de palestinos se juntaram no funeral de Dawabsheh em Duma e pediram para que grupos militantes vingassem as mortes.
Desde o ataque, o gabinete de segurança do governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está sob pressão crescente para reprimir os grupos judaicos de extrema-direita. O governo decidiu permitir interrogatórios mais duros de militantes judeus suspeitos, usando métodos antes só adotados para palestinos.
O governo também disse que começaria a prender suspeitos de violência política contra palestinos sem julgamento, uma outra prática só usada com suspeitos palestinos.
(Por Ali Sawafta e Nidal al-Mughrabi)