RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) - Um militante palestino morreu durante a noite quando uma bomba que estava tentando atirar contra forças israelenses explodiu, perto da cidade de Hebron, disseram autoridades de ambos os lados do conflito.
A tensão vem aumentando na região com a proximidade do Yom Kippur, o dia do jejum no judaísmo.
Horas mais tarde, na mesma área, os militares israelenses disseram que soldados atiraram em uma mulher palestina, e a feriram, quando ela tentou esfaquear um soldado.
A região tem sofrido uma onda de confrontos na região, muitas vezes envolvendo apedrejamentos e coquetéis molotov, desde que as negociações de paz entre israelenses e palestinos foram interrompidas em 2014, embora a violência não se aproxime dos níveis de levantes palestinos passados.
As forças israelenses estavam em alerta máximo em particular em Jerusalém e na Cisjordânia, nesta terça-feira, e as autoridades do setor da segurança disseram que as viagens entre a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Israel seriam restringidas até ao final do dia de jejum, à meia-noite de quarta-feira.
Um funcionário de um hospital palestino informou que o homem, de 23 anos de idade, tinha muitos fragmentos no corpo e também um tiro na cabeça, mas os militares disseram que não atiraram nele.
Segundo uma porta-voz militar israelense, o homem morreu no estouro de um dispositivo explosivo improvisado que ele tentava atirar em uma patrulha do Exército, perto da aldeia de Kharsa, a sudoeste de Hebron.