👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Palestinos devem buscar condição de Estado por negociações diretas, não na ONU, dizem EUA

Publicado 03.04.2024, 18:06
Atualizado 03.04.2024, 18:10
© Reuters. Área destruída do campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza
22/02/2024
REUTERS/Mahmoud Issa

Por Humeyra Pamuk e Michelle Nichols

WASHINGTON/NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Os Estados Unidos disseram nesta quarta-feira que o estabelecimento de um Estado palestino independente deve acontecer por meio de negociações entre as partes envolvidas e não na ONU.

A Autoridade Palestina solicitou na terça-feira uma nova análise de um pedido de 2011 para se tornar membro pleno da ONU. Atualmente, ela tem o reconhecimento de facto de um Estado soberano da Palestina, após a ONU lhe conceder status de Estado observador não membro em 2012.

A posição dos EUA, mais importante aliado de Israel, reflete a dos israelenses sobre essa questão.

Um pedido para se tornar membro pleno da ONU precisa ser aprovado pelo Conselho de Segurança com 15 integrantes - no qual os EUA têm poder de veto - e depois por dois terços da Assembleia Geral de 193 países.

Ao ser questionado se os EUA usariam seu veto no Conselho de Segurança para bloquear a tentativa palestina, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, disse: “Não vou especular sobre o que pode acontecer no futuro”.

Mas ele acrescentou que o estabelecimento de um Estado palestino independente com garantias de segurança para Israel “é algo que tem que ser feito por meio de negociações diretas entre as partes -- é algo que estamos tentando neste momento -- e não na ONU”.

A pressão palestina para se tornar membro pleno da ONU ocorre num momento em que a guerra entre Israel e os militantes palestinos do Hamas em Gaza se aproxima de dos seis meses e Israel está expandindo os assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Malta preside o Conselho de Segurança em abril. A embaixadora de Malta na ONU, Vanessa Frazier, disse nesta quarta-feira que o pedido palestino tinha sido distribuído aos membros do Conselho.

"Iremos consultar cada um dos membros do Conselho para decidir qual o caminho a seguir", disse Vanessa Frazier aos jornalistas.

© Reuters. Área destruída do campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza
22/02/2024
REUTERS/Mahmoud Issa

O embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, disse à Reuters na segunda-feira que o objetivo era que o Conselho de Segurança tomasse uma decisão na reunião sobre o Médio Oriente de 18 de abril, mas que a votação ainda não tinha sido marcada.

Desde a assinatura dos Acordos de Oslo, entre Israel e a Autoridade Palestina, no início da década de 1990, pouco se avançou no sentido de se garantir um Estado palestino.

(Reportagem de Michelle Nichols e Humeyra Pamuk)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.