Por Nidal al-Mughrabi
GAZA (Reuters) - Aeronaves israelenses atacaram Gaza na quinta-feira em resposta ao disparo de foguetes palestinos, dias depois de os Estados Unidos pedirem calma, mas não havia sinal imediato de uma escalada mais ampla da violência.
Sem relatos de vítimas graves, a troca de disparos seguiu um padrão que sinaliza que nenhum dos lados busca um conflito mais amplo.
Separadamente, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, disse que Israel, que cobra impostos em nome da Autoridade Palestina (AP), usaria 100 milhões de shekels (29 milhões de dólares) dos fundos da AP para compensar as vítimas de ataques de militantes palestinos, contra pagamentos que a AP faz às famílias dos agressores, afirmou. Não houve comentários imediatos da Autoridade Palestina.
Os militares disseram que seus ataques aéreos atingiram locais de produção de foguetes e armas usados pelo Hamas, o grupo militante islâmico que controla a faixa bloqueada, em resposta ao lançamento de foguetes na quarta-feira.
Nenhum grupo palestino reivindicou o lançamento de foguetes de quarta-feira.
A troca de disparos destaca as tensões entre Israel e os palestinos depois que um atirador palestino matou sete pessoas perto de uma sinagoga nos arredores de Jerusalém e um ataque israelense na Cisjordânia matou 10 palestinos, incluindo oito militantes.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pediu a ambos os lados que reduzam as tensões ao encerrar uma visita à região na terça-feira, na qual reafirmou o apoio de Washington a uma solução de dois Estados para o conflito de décadas.