Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Papa aprovou pagamento para Vaticano sair de acordo fracassado, diz réu em tribunal

Publicado 30.03.2022, 18:44
Atualizado 30.03.2022, 19:15
© Reuters. 30/03/2022
REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Por Philip Pullella

CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Um réu disse em um julgamento no Vaticano nesta quarta-feira que superiores, incluindo o papa Francisco, aprovaram um acordo de 15 milhões de dólares para tirar o Vaticano de um acordo imobiliário malfeito em Londres para evitar uma perda total.

Em depoimento que durou mais de quatro horas, o monsenhor Mauro Carlino descreveu as fases finais do empreendimento, que começou quando a Secretaria de Estado do Vaticano investiu 350 milhões de euros em 2014 com o corretor italiano Raffaele Mincione para comprar um prédio de luxo em Londres.

Em 2018, o Vaticano sentiu que estava sendo roubado por Mincione, de acordo com o documento de acusação, e recorreu a outro corretor, Gianluigi Torzi, para sair do primeiro negócio.

Mas os promotores do Vaticano acusam Torzi de enganar o Vaticano e tentar assumir o controle do prédio, atribuindo a si mesmo as ações com direito a voto. O Vaticano então buscou um acordo de rescisão com Torzi.

Carlino testemunhou que, em maio de 2019, ele e outros negociadores do Vaticano concordaram em dar a Torzi 15 milhões de euros para deixar o empreendimento.

Torzi, Mincione, Carlino e outros sete réus, que incluem antigos funcionários e autoridades do Vaticano, negaram irregularidades.

"Nunca movi um dedo sem autorização de meus superiores", disse Carlino, acusado de extorsão e abuso de poder.

Ele afirmou que seu chefe, o vice-secretário de Estado, arcebispo Edgar Peña Parra, "informava constantemente o secretário de Estado (Cardeal Pietro Parolin) e o Santo Padre".

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Carlino disse que o papa queria que o Vaticano saísse da confusão, mas "gastando o mínimo possível" para que o investimento não fosse perda total. Os promotores do julgamento, que começou em julho, disseram que o Vaticano perdeu 217 milhões de euros, parte deles de recursos doados pelos fiéis.

De acordo com Carlino, Peña Parra lhe disse que o papa estava "feliz por finalmente terminarmos com isso".

O tribunal também foi informado de que o papa havia levantado o "sigilo pontifício" para que o cardeal Angelo Becciu pudesse responder a perguntas sobre uma mulher em seu emprego que fez trabalho de inteligência disfarçado em 2018-2019.

Cecilia Marogna, de 42 anos, é acusada de peculato. Autodenominada agente secreta, ela disse que usou todos os 575.000 euros de dinheiro do Vaticano para resgatar missionários sequestrados na África. Ela negou as acusações de que usou parte do dinheiro para comprar bens de luxo.

O julgamento foi adiado até 5 de abril.

Últimos comentários

Infelizmente esse papa é de esquerda ele gosta de sacanagem
Em tudo onde existe política e funciona como um condomínio, existem irregul raridades. enfim o dinheiro f a lá mais alto, até onde ensinam a ajudar e dividi-lo. Não existe perfeição em regimes, onde o humano participa.......só interesses, pelo poder ou pelo particular.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.