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Papa encerra visita ao Congo e segue para o instável Sudão do Sul

Publicado 03.02.2023, 10:37
Atualizado 03.02.2023, 10:40
© Reuters. Papa Francisco durante visita a Kinshasa, na República Democrática do Congo
03/02/2023
REUTERS/Yara Nardi

Por Philip Pullella e Estelle Shirbon

KINSHASA (Reuters) - O papa Francisco encerrou uma emocionante visita à República Democrática do Congo nesta sexta-feira e se dirigiu ao vizinho Sudão do Sul, outro país que luta para superar o conflito e a pobreza extrema.

Na véspera de sua chegada ao Sudão do Sul, 27 pessoas foram mortas em um choque entre pastores de gado e uma milícia local.

Pela primeira vez, o papa será acompanhado durante sua estada na capital do Sudão do Sul, Juba, pelo arcebispo de Canterbury e pelo moderador da Igreja da Escócia. Os três líderes cristãos esperam avançar um processo de paz que visa encerrar uma década de conflito, travado principalmente em divisões étnicas.

O pontífice de 86 anos, em sua terceira visita à África subsaariana desde que seu papado começou em 2013, foi recebido com entusiasmo por grandes multidões na capital congolesa, Kinshasa, mas também enfrentou a realidade da guerra, pobreza e fome.

Na quarta-feira, ele ouviu histórias angustiantes de vítimas do conflito no leste do Congo que testemunharam o assassinato de parentes próximos e foram submetidas à escravidão sexual, amputação e canibalismo forçado.

O papa condenou as atrocidades como crimes de guerra e apelou a todas as partes, internas e externas, que conduzem a guerra no Congo para saquear os vastos recursos minerais do país, para pararem de enriquecer com "dinheiro manchado de sangue".

© Reuters. Papa Francisco durante visita a Kinshasa, na República Democrática do Congo
03/02/2023
REUTERS/Yara Nardi

Após um encontro com os bispos congoleses em Kinshasa na manhã desta sexta-feira e uma cerimônia de despedida no aeroporto, seu avião decolou para Juba.

O Sudão do Sul se separou do Sudão para se tornar independente em 2011, após décadas de conflito norte-sul, mas a guerra civil eclodiu em 2013. Apesar de um acordo de paz de 2018 entre os dois principais antagonistas, a violência e a fome ainda atormentam o país.

Francisco deseja visitar o país predominantemente cristão há anos, mas cada vez que o planejamento de uma viagem começava, era adiado por causa da instabilidade local.

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