Por Dave Graham
XALAPA, México (Reuters) - O partido governista do México perdeu vários bastiões nas eleições regionais de domingo, em um golpe duro para o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, resultante de sua incapacidade de reprimir a corrupção e a violência das gangues.
A derrota dos governistas nas urnas irá ajudar a dar o tom da próxima votação presidencial em 2018, reforçando o descontentamento profundo com os escândalos de corrupção e uma economia enfraquecida e deixando a corrida aberta a postulantes da direita e da esquerda.
Os resultados iniciais de disputas para os governos de 12 dos 31 Estados mexicanos divulgados nesta segunda-feira mostraram o Partido Revolucionário Institucional (PRI), de Peña Nieto, a caminho de derrotas em sete deles, um resultado muito pior do que a maiorias das pesquisas previa.
Há projeção de derrotas em dois locais ricos em petróleo no Golfo do México, Veracruz e Tamaulipas, que vêm sendo assolados pela violência das gangues há anos. O principal beneficiário deve ser o centro-esquerdista e opositor Partido da Ação Nacional (PAN), que deve ficar com os sete Estados, três deles em uma aliança com a legenda de centro-esquerda Partido da Revolução Democrática (PRD).