Por Zachary Fagenson
FORT LAUDERDALE, EUA (Reuters) - Um homem vestindo uma camisa do “Star Wars” abriu fogo na área de uma esteira de coleta de bagagem no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood, nos Estados Unidos, nesta sexta-feira, matando cinco pessoas antes de ser detido, disseram autoridades e testemunhas.
Cinco pessoas morreram e oito ficaram feridas no episódio, disse o xerife Scott Israel, do condado de Broward, à imprensa no aeroporto.
O atirador havia chegado ao aeroporto com uma arma na bagagem, disse Chip LaMarca, comissário do condado, pelo Twitter. Ele pegou a sua mala, foi para o banheiro para carregar a arma, saiu e iniciou os disparos, afirmou LaMarca.
Vídeo de celular divulgado em redes sociais mostrou vítimas no piso perto da esteira e pessoas ajoelhadas tentando ajudar. Pelo menos duas vítimas tinham poças de sangue de aparentes ferimentos na cabeça.
O atirador não ficou ferido, uma vez que as forças de segurança não dispararam nenhum tiro, afirmou Israel, acrescentando que era muito cedo para indicar o motivo.
"Neste momento, o que parece é que ele agiu sozinho”, declarou Israel.
Todavia, ele disse que “essa cena é considerada volátil e ativa”, ao mesmo tempo que a polícia fazia buscas no resto do aeroporto.
O atirador foi identificado como Esteban Santiago, de 26 anos, e tinha uma identificação militar norte-americana, segundo um porta-voz do senador da Flórida Bill Nelson, que falou com autoridades do setor de segurança.
O ataque na Flórida é o mais recente de uma série de ações a tiro que tem ocorrido nos EUA, com algumas inspiradas por militantes islâmicos e outras realizadas de forma solitária ou por pessoas com distúrbios mentais com acesso fácil a armas sob a legislação norte-americana.
Cerca de 90 minutos depois do ataque, houve uma nova onda de pânico, com correria de passageiros e policiais num diferente terminal, mas Israel disse que não havia outros relatos de disparos.
Uma pessoa se feriu tentando sair, o que pode ter provocado o pânico posterior, disse Israel. Dezenas de policiais passaram a correr com as suas armas automáticas, e um policial, testemunhou um repórter da Reuters, gritou: “Abaixem-se, abaixem-se!”.