Por Idrees Ali
WASHINGTON (Reuters) - O exército americano retirará centenas de tropas concentradas em operações contra-terroristas na África, durante os próximos anos, para apoiar o foco cada vez maior do Pentágono em combater ameaças da China e da Rússia, disse um oficial dos EUA, nesta quinta-feira.
No começo deste ano, o exército americano colocou o combate à China e à Rússia no centro de sua nova estratégia de defesa nacional, o último sinal de mudança nas suas prioridades, depois de mais de uma década e meia focado na luta contra militantes islâmicos.
"Projeta-se que a redução de militares seja inferior a 10 por cento dos 7,2 mil militares e deve acontecer ao longo dos próximos anos", disse a comandante Candice Tresch, uma porta-voz do Pentágono, à Reuters.
Tresch disse que os cortes deixariam as atividades "de contra-violência a organizações extremistas" intocáveis em vários países, inclusive Somália, Djibuti e Líbia.
Em outras partes da região, inclusive na África Ocidental, a ênfase mudará para "assistência tática para aconselhar, auxiliar, intermediar e compartilhar inteligência".