Por Jason Lange
WASHINGTON (Reuters) - O candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Joe Biden, parece liderar a disputa na Pensilvânia e em Wisconsin a menos de um mês do dia e votação, marcado para 3 de novembro, de acordo com pesquisas de opinião Reuters/Ispos publicadas na segunda-feira.
As pesquisas mostram o ex-vice-presidente à frente por 5 pontos percentuais no Estado da Pensilvânia, mesmo percentual do intervalo de credibilidade do estudo. Biden lidera Trump por 6 pontos em Wisconsin. Em ambos os Estados, Biden melhorou sua posição em relação a meados de setembro.
A pesquisa Reuters/Ipsos consulta eleitores em seis Estados --Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Carolina do Norte, Flórida e Arizona-- que irão desempenhar papéis cruciais na decisão da disputa, que pode ocasionar no segundo mandato de Trump no cargo, ou em sua derrota para Biden em novembro.
Veja abaixo números por Estado das pesquisas Reuters/Ipsos, baseadas em respostas online de prováveis eleitores, que incluem respostas de alguns que já votaram antes do dia da eleição de 3 de novembro, algo cada vez mais comum diante da pandemia do coronavírus.
WISCONSIN (29 Set. - 5 Out.):
* Votos em Biden: 50%
* Votos em Trump: 44%
* 50% dizem que Biden conduziria melhor a pandemia do coronavírus; 41% dizem que Trump se sairia melhor.
* 51% dizem que Trump seria melhor na condução da Economia; 44% dizem que Biden se sairia melhor.
* 13% dizem que já votaram.
PENSILVÂNIA (29 Set - 5 Out):
* Votos em Biden: 50%
* Votos em Trump: 45%
* 51% dizem que Biden conduziria melhor a pandemia do coronavírus; 41% dizem que Trump se sairia melhor.
* 51% dizem que Trump seria melhor na condução da Economia. 46% dizem que Biden se sairia melhor.
* 2% dizem que já votaram.
FLÓRIDA (11-16 Set):
* Votos em Biden: 47%
* Votos em Trump: 47%
* 46% dizem que Biden conduziria melhor a pandemia do coronavírus; 46% dizem que Trump se sairia melhor.
* 51% dizem que Trump seria melhor na condução da Economia. 41% dizem que Biden se sairia melhor.
* 3% dizem que já votaram.
ARIZONA (11-17 Set):
* Votos em Biden: 47%
* Votos em Trump: 46%
* 47% dizem que Biden conduziria melhor a pandemia do coronavírus; 44% dizem que Trump se sairia melhor.
* 49% dizem que Trump seria melhor na condução da Economia; 44% dizem que Biden se sairia melhor.
* 3% dizem que já votaram.
MICHIGAN (11-16 Set):
* Votos em Biden: 49%
* Votos em Trump: 44%
* 50% dizem que Biden conduziria melhor a pandemia do coronavírus;. 44% dizem que Trump se sairia melhor.
* 48% dizem que Trump seria melhor na condução da Economia; 45% dizem que Biden se sairia melhor.
* 2% dizem que já votaram.
CAROLINA DO NORTE (11-16 Set):
* Votos em Biden: 47%
* Votos em Trump: 47%
* 47% dizem que Biden conduziria melhor a pandemia do coronavírus; 45% dizem que Trump se sairia melhor.
* 51% dizem que Trump seria melhor na condução da Economia; 44% dizem que Biden se sairia melhor.
* 4% dizem que já votaram.
NOTAS
As pesquisas de opinião Reuters/Ipsos são conduzidas online em todos os seis Estados em inglês, assim como em espanhol no Arizona e na Flórida.
* Em Wisconsin, de 29 de setembro a 5 de outubro, reuniu respostas de 1.000 adultos, incluindo 601 prováveis eleitores, e com um intervalo de credibilidade de 5 pontos percentuais.
* Na Pensilvânia, de 29 de setembro a 5 de outubro, reuniu respostas de 1.000 adultos, incluindo 605 prováveis eleitores, e com um intervalo de credibilidade de 5 pontos percentuais.
* Na Flórida, de 11 a 16 de setembro, reuniu respostas de 1.005 adultos, incluindo 586 prováveis eleitores, e com um intervalo de credibilidade de 5 pontos percentuais.
* No Arizona, de 11 a 17 de setembro, reuniu respostas de 1.005 adultos, incluindo 565 prováveis eleitores, e com um intervalo de credibilidade de 5 pontos percentuais.
* No Michigan, de 11 a 16 de setembro, reuniu respostas de 1.005 adultos, incluindo 637 prováveis eleitores, e com um intervalo de credibilidade de 4 pontos percentuais.
* Na Carolina do Norte, de 11 a 16 de setembro, reuniu respostas de 1.005 adultos, incluindo 586 prováveis eleitores, e com um intervalo de credibilidade de 5 pontos percentuais.
(Reportagem de Jason Lange em Washington e Chris Kahn em Nova York)