Por Michael Erman e Maayan Lubell
NOVA YORK/JERUSALÉM (Reuters) - A Pfizer Inc (NYSE:PFE) e a BioNTech SE disseram nesta quarta-feira que dados coletados em Israel levam a crer que sua vacina contra Covid-19 é 94% eficaz na prevenção de infecções assintomáticas, o que significa que pode reduzir consideravelmente a transmissão.
As empresas também disseram que a análise mais recente dos dados israelenses mostra que a vacina é 97% eficaz na prevenção de doenças sintomáticas, doenças graves e mortes --o que se alinha em geral à eficácia de 95% que Pfizer e BioNTech relataram após o teste clínico de estágio avançado da vacina realizado em dezembro.
O Ministério da Saúde de Israel, que está enviando dados à Pfizer e trabalhando com os planos de saúde que administram a vacina, não respondeu a pedidos de comentário.
A análise ainda mostra indícios concretos sobre a eficácia da vacina contra uma variante altamente infecciosa da Covid-19 descoberta primeiramente no Reino Unido e conhecida como B.1.1.7 --mais de 80% das amostras examinadas quando a análise foi realizada eram da B.1.1.7.
Só se detectou um número limitado de infecções causadas pela chamada variante sul-africana conhecida como B.1.351 em Israel, por isso não foi possível avaliar a eficácia contra esta variante.
Em termos de cobertura populacional, Israel é líder mundial com seu programa de vacinação, graças em parte a um acordo de compartilhamento de dados com Pfizer e BioNTech.