(Reuters) - Dois policiais que foram postos em licença administrativa devido ao seu envolvimento na prisão e nos disparos contra um negro norte-americano, um acontecimento que desencadeou protestos em todo o país, voltaram à ativa porque sua ações foram consideradas sensatas e justificáveis, informou a polícia.
Jacob Blake foi baleado pelas costas várias vezes na presença dos filhos pequenos em agosto, o que provocou vários dias de protestos contra a brutalidade policial e o racismo em Kenosha, no Wisconsin, e em todo o país. Ele ficou paralisado da cintura para baixo.
Os policiais Vincent Arenas e Brittany Meronek retomaram as atividades em 20 de janeiro. Eles estavam em licença administrativa desde 23 de agosto, disse o Departamento de Polícia de Kenosha em um comunicado.
Rusten Sheskey, o policial que disparou os sete tiros à queima-roupa em Blake, continua em licença administrativa.
No início do mês, procuradores do Wisconsin disseram que nenhum policial ligado aos disparos enfrentaria acusações criminais.
O procurador do condado de Kenosha, Michael Graveley, determinou que Sheskey agiu em legítima defesa, dizendo que Blake resistiu à prisão, estava armado com uma faca e recebeu vários disparos de uma arma de choque.
O incidente ocorreu quando os ânimos de todo o país estavam exaltados por causa do assassinato do negro George Floyd, vítima de um policial de Mineápolis que se ajoelhou sobre seu pescoço durante nove minutos, no dia 25 de maio.
(Por Bhargav Acharya em Bengaluru)