LISBOA (Reuters) - Portugal solicitou mais aviões de combate a incêndios nesta segunda-feira, com pelo menos 15 incêndios se alastrando pelas regiões central e norte do país, incluindo um que queimou casas nos arredores da cidade de Albergaria-a-Velha.
Mais de 800 bombeiros estavam lutando contra esse incêndio e outros três no distrito de Aveiro, no noroeste do país, onde a polícia fechou as autoestradas -- incluindo um trecho da principal rodovia entre a capital Lisboa e a cidade do Porto -- e retirou moradores de vários vilarejos.
A fumaça espessa dos incêndios, alimentados por ventos fortes e altas temperaturas, cobriu a área.
As autoridades disseram que enviaram oito aeronaves de bombardeio de água para aquele distrito.
O governo solicitou mais aeronaves à Comissão Europeia no âmbito do mecanismo de proteção civil da UE, conhecido como RescEU.
O prefeito de Albergaria-a-Velha, Antonio Loureiro, disse à agência de notícias Lusa que o fogo havia queimado duas casas e estava se alastrando no perímetro industrial e residencial da cidade de cerca de 25.000 habitantes.
No total, as autoridades informaram que 1.500 bombeiros estavam trabalhando em todo o país, onde as temperaturas chegaram a 30 graus Celsius no fim de semana e devem permanecer altas na segunda e na terça-feira.
Portugal e a vizinha Espanha registraram menos incêndios do que o normal após um início de ano chuvoso. Mas ambos continuam vulneráveis às condições cada vez mais quentes e secas que os cientistas atribuem ao aquecimento global.
(Reportagem de Sergio Gonçalves e Andrei Khalip)