MILÃO (Reuters) - O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, prometeu uma nova lei eleitoral que abriria caminho para maiores reformas econômicas, esperada para ser aprovada no Parlamento nesta segunda-feira, apesar de forte oposição, inclusive de membros de seu próprio partido.
Renzi colocou de lado a resistência de rebeldes no seu partido de centro-esquerda, o Partido Democrático (PD), na semana passada, ao impor votos de confiança para evitar a adição de novas alterações no projeto de lei, após mais de um ano de debate.
O projeto, que garante a grande maioria ao partido vencedor na eleição e dá aos líderes partidários maiores poderes para escolher os candidatos desejados, vai ao Parlamento para uma votação final nesta segunda-feira, transformando-se em lei se aprovado.
"A lei eleitoral vai, acho e espero, ser aprovada pelo Parlamento italiano e possui um grande elemento de clareza", disse Renzi durante evento na bolsa de valores de Milão.
"Será o mesmo governo por cinco anos, será claro quem ganhou, os eleitores decidirão qual partido ganha, e não acordos partidários", completou.