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Premiê britânica luta para sobreviver a crise provocada por acordo do Brexit

Publicado 16.11.2018, 08:40
© Reuters. Premiê britânica, Theresa May
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Por Guy Faulconbridge e Costas Pitas

LONDRES (Reuters) - A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, iniciou a sexta-feira lutando pela sobrevivência no cargo, uma vez que um esboço de acordo para a separação britânica da União Europeia provocou a renúncia de ministros do primeiro escalão e um motim em seu partido.

Mais de dois anos depois de o Reino Unido votar pela desfiliação da UE, ainda não está claro como, em que termos ou mesmo se o país deixará o bloco tal como planejado em 29 de março de 2019.

May, que assumiu o cargo em meio ao tumulto resultante do referendo de 2016, procurou negociar um acordo para o Brexit que garanta a separação mais suave possível para o Reino Unido.

Mas o ministro do Brexit, Dominic Raab, renunciou na quinta-feira em repúdio ao plano do governo, derrubando a libra esterlina, e parlamentares do próprio Partido Conservador da premiê tentaram contestar sua liderança abertamente e lhe disseram com todas as letras que o acordo não passará no Parlamento.

Nesta sexta-feira um ouvinte de um programa da rádio LBC pediu à premiê, que prometeu continuar no posto, que "se retire respeitosamente", mas ela não respondeu de imediato a essa parte da pergunta.

"Ainda não nomeei um novo secretário para o Brexit, mas é claro que o farei ao longo do próximo dia ou algo assim", disse May quando indagada se ofereceu o emprego a Michael Gove, ministro de seu governo que é defensor enfático do Brexit.

Gove não comentou quando foi indagado diante de sua casa se apoiaria May. Segundo a rede BBC, a premiê lhe ofereceu a vaga, mas ele recusou.

A libra, que vem oscilando ao sabor das notícias do Brexit desde o referendo, estava cotada em 1,2783 dólar nesta sexta-feira.

O Brexit lançará a quinta maior economia do mundo no desconhecido, e muitos temem que ele divida o Ocidente, já às voltas com a Presidência atípica de Donald Trump e uma postura cada vez assertiva da Rússia e da China.

O desfecho continua incerto em meio ao pior tumulto político desde a crise do canal de Suez, em 1956, na qual o Reino Unido foi obrigado pelos Estados Unidos a retirar suas tropas do Egito.

Entre os cenários possíveis estão May conseguir aprovar seu acordo, perder o emprego, o Reino Unido deixar o bloco sem acordo ou até outro referendo.

© Reuters. Premiê britânica, Theresa May

Para romper com a UE nos termos de seu acordo, May precisaria do apoio de cerca de 320 dos 650 parlamentares.

A rede Sky disse que arregimentadores de voto do governo foram chamados ao Parlamento, já que uma contestação é iminente. Se uma moção de confiança for convocada, May precisará de uma maioria simples dos votos totais para vencer.

(Reportagem adicional de Andrew MacAskill, Andy Bruce e Michael Holden)

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