OUAGADOUGOU (Reuters) - O primeiro-ministro de Burkina Faso, Paul Kaba Thieba, visitou neste sábado o quartel-general do Exército e a embaixada francesa na capital do país, Ouagadougou, um dia após ataques nos dois locais terem deixado 16 mortos, incluindo oito dos agressores, e 80 feridos.
Ninguém assumiu a responsabilidade pelos ataques de sexta-feira.
Ataques anteriores na capital e perto da fronteira com o Mali foram conduzidos por aliados da Al Qaeda, em represália à participação de Burkina Faso nos esforços regionais contra os militantes islâmicos.
“Eu abaixo minha cabeça em memória dos nossos bravos soldados que morreram em defesa da liberdade e da democracia”, disse Thieba a repórteres. “Eu gostaria de deixar claro aos terroristas que nada vai amedrontar o povo burquinense.”
Autoridades disseram que quatro agressores foram mortos no quartel, onde detonaram um carro bomba, e outros quatro morreram na embaixada. Dois militantes foram presos na sexta-feira.
(Reportagem de Thiam Ndiaga)