WASHINGTON (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, descartou neste domingo trabalhar com o presidente Barack Obama para reformar a política de imigração dos Estados Unidos, dizendo que seria "uma noção ridícula" fazer isso porque não pode confiar em Obama no que se refere a esse tema.
Republicanos vêm lutando contra as medidas unilaterais adotadas por Obama que contornaram o Congresso travado para tentar proteger milhões de imigrantes ilegais da deportação.
As ordens executivas de Obama, anunciadas em novembro passado mas suspensas por tribunais, permitiram que 4,7 milhões de imigrantes ilegais permaneçam no país sem a ameaça de serem deportados. A decisão almejava ajudar 4,4 milhões de pessoas cujas crianças são cidadãos dos EUA ou residentes permanentes legais.
A questão da imigração criou uma richa entre hispânicos, um bloco de votantes cada vez mais importantes, e republicanos, muitos dos quais adotam uma linha-dura sobre imigração ilegal, beneficiando o partido Democrata, do qual Obama é membro. A maioria dos estimados 11 milhões de imigrantes ilegais nos EUA são hispânicos.