SANTIAGO (Reuters) - A presidente do Chile, Michelle Bachelet, prestou depoimento voluntariamente no início desta semana no escritório do procurador nacional como parte de uma investigação sobre supostos crimes fiscais praticados por sua nora Natalia Compagnon, anunciou o governo na noite de sexta-feira.
Apesar de Bachelet não ter sido acusada de qualquer delito, o caso faz parte de uma série de escândalos envolvendo políticos a vir à tona durante o último ano, gerando descontentamento entre os chilenos e arrastando a popularidade da presidente para o nível mais baixo em todos os tempos.
O ministro do Interior, Jorge Burgos, revelou na sexta-feira que tinha informado Bachelet de que havia recebido um pedido do escritório do promotor para que a presidente fosse testemunhar voluntariamente no caso.
"Eu estou disponível para depor imediatamente", disse Bachelet, de acordo com Burgos.
Natalia Compagnon é investigada por supostamente ter feito declarações de renda falsas, e de emitir notas fiscais fraudulentas.
(Por Antonio de la Jara)