Por Edith Honan
NAIROBI (Reuters) - O presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, disse nesta terça-feira que melhorar a cooperação de segurança e as relações comerciais entre o Quênia e os Estados Unidos estarão no topo da pauta quando o presidente dos EUA, Barack Obama, visitar a nação do leste africano no fim de semana.
Aliado-chave do Ocidente na batalha contra a disseminação de militantes islâmicos a partir da Somália, o Quênia recebeu treinamento e equipamentos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel.
Mesmo assim, o Quênia sofreu uma série de grandes ataques nos últimos dois anos, realizados pelo grupo islâmico da Somália Al Shabaab, incluindo um massacre em abril que deixou 148 mortos em uma universidade.
A violência prejudicou a indústria do turismo no Quênia, vital para a maior economia do leste africano, e aumentou a pressão em Kenyatta para reforçar a segurança. A visita de dois dias de Obama está marcada para começar na sexta-feira.
"A luta contra o terrorismo será central (para as discussões). Estamos trabalhando junto com agências americanas", disse Kenyatta, sem elaborar.
A visita de Obama à terra natal de seu pai para co-sediar a Cúpula de Empreendedorismo Global com Kenyatta foi aclamada pelo Quênia como reconhecimento global da economia gerada pelo país na última década.