WASHINGTON (Reuters) - Um membro de uma nova força da Síria treinado por militares dos Estados Unidos está sendo dado como morto nos combates da semana passada com a filial síria da Al Qaeda, o que seria a primeira baixa de guerra da unidade estreante, disseram autoridades norte-americanas à Reuters nesta segunda-feira.
Os funcionários, que falaram sob condição de anonimato para discutir o incidente, afirmaram que o rebelde sírio foi morto na sexta-feira durante embates com supostos militantes da Frente Al-Nusra.
O Pentágono não quis comentar, citando "razões de segurança operacional".
O incidente de sexta-feira desencadeou os primeiros ataques aéreos dos EUA em apoio à força síria. Na ocasião, os militares norte-americanos disseram que os combatentes repeliram o ataque, sem mencionar baixas entre a força treinada pelos EUA.
Em maio, os militares dos EUA lançaram um programa para treinar até 5.400 combatentes, o que foi visto como um teste da estratégia do presidente norte-americano, Barack Obama, de recrutar parceiros locais para combater os extremistas e manter as tropas dos EUA longe da frente de batalha.
O programa de treinamento foi questionado desde o início – muitos candidatos foram declarados ineptos e alguns até desistiram. A exigência de que alvejem militantes do Estado Islâmico afastou grandes segmentos da oposição síria concentrados, em vez disso, em combater forças do governo sírio.
Só cerca de 60 recrutas foram encaminhados para batalhas até o momento.
(Reportagem de Phil Stewart)