LONDRES (Reuters) - O príncipe britânico Harry compareceu a uma cúpula para líderes de 21 países africanos sediada pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, nesta segunda-feira, um dia depois de falar sobre a tristeza com o fato de que ele estaria em breve se despedindo de seus deveres como membro da família real.
Harry disse no sábado que não havia outra opção para ele e sua esposa americana Meghan a não ser renunciar a seus papéis reais em um acordo com sua avó, a rainha Elizabeth, e outros membros importantes da família real e que lhes garantiriam um futuro mais independente.
Perguntado durante uma visita a um lar de idosos na segunda-feira se ela sentiria falta de Harry e Meghan, a madrasta do príncipe, Camila, respondeu "é claro".
O novo arranjo, que deve dividir o tempo do casal entre Reino Unido e América do Norte, onde eles estarão baseados principalmente, deve entrar em efeito a partir do final de março deste ano.
Por enquanto, Harry deve continuar com suas obrigações oficiais e nesta segunda-feira ele se encontrou com os presidentes de Malawi e de Moçambique, além do primeiro-ministro de Marrocos na cúpula africana de investimentos.
O Palácio de Buckingham disse que o príncipe, que visitou Malawi e outros países africanos em outubro no que deve ter sido sua última turnê internacional, esteve envolvido em causas na África por muitos anos, e que seu amor pelo continente era bem conhecido.
(Reportagem de Guy Faulconbridge)