PARIS (Reuters) - Um relato de um professor francês de que havia sido agredido por um militante islâmico nesta segunda-feira, causando o cancelamento de aulas e uma investigação antiterrorismo, foi "inventado", disseram investigadores.
O incidente ocorreu um mês depois que homens armados e homens-bomba mataram 130 pessoas em Paris, em um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico, grupo militante islamista que controla faixas de território da Síria e do Iraque e prometeu atacar a França, país integrante da coalizão de países que realiza ataques aéreos contra os jihadistas.
"(O professor) está sendo interrogado, com objetivo de apurar as razões para esta história inventada", disse um funcionário do gabinete da Promotoria de Paris.
Mais cedo nesta segunda-feira, outras autoridades francesas contaram que o professor havia relatado que um homem encapuzado alegando ligação com o Estado Islâmico o tinha atacado com uma faca, enquanto ele se preparava para as aulas em uma escola em Saint-Denis, norte de Paris.
O professor foi levado ao hospital após o suposto ataque, que desencadeou uma investigação por autoridades de combate ao terrorismo
(Reportagem de Chine Labbe)