WASHINGTON (Reuters) - Promotores federais estão investigando se o comitê de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez mau uso de recursos arrecadados, afirmou o Wall Street Journal nesta quinta-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
O inquérito, aberto pelo gabinete do procurador-geral de Manhattan, está examinando se alguns dos doadores do comitê deram dinheiro em troca de concessões políticas, influenciando cargos ou o acesso ao novo governo, segundo o jornal.
A investigação pode representar outra ameaça legal para Trump e a Casa Branca, que já enfrenta processos e investigações sobre assuntos como contatos da campanha de Trump com a Rússia, pagamentos em dinheiro para mulheres feitos pelo ex-advogado do presidente e gastos da fundação de Trump.
A investigação do comitê de posse resultou em parte de materiais apreendidos em uma investigação sobre negociações do ex-advogado de Trump Michael Cohen. Cohen foi condenado na quarta-feira a três anos de prisão por crimes incluindo orquestrar compra de silêncio, violando as leis de campanha.
Um porta-voz do gabinete do procurador-geral de Manhattan recusou-se a comentar. Os porta-vozes da Casa Branca e da campanha de Trump não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
(Reportagem de Karen Freifeld, Jeff Mason e Makini Brice)