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Reunião sobre Ucrânia atrai líderes mundiais, mas fracassa na tentativa de isolar a Rússia

Publicado 14.06.2024, 17:21
© Reuters. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, é recebido por um oficial militar ucraniano, o vice-chefe do Protocolo Suíço, Manuel Irman, e a embaixadora ucraniana na Suíça, Iryna Venediktova, ao chegar ao aeroporto de Zurique, Suíça para participar

Por Dave Graham e Tom Balmforth

ZURIQUE/KIEV (Reuters) - Líderes mundiais vão se reunir neste fim de semana com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, para explorar formas de encerrar o conflito mais mortal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, mas a Rússia não foi convidada, e o evento ficará aquém do objetivo de Kiev de isolar Moscou.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o presidente francês, Emmanuel Macron, e os líderes de Alemanha, Itália, Reino Unido, Canadá e Japão estão entre aqueles que participarão do encontro nos dias 15 e 16 de junho, no resort montanhoso suíço de Buergenstock   

A Índia, que ajudou Moscou a sobreviver aos choques de sanções econômicas, deve enviar uma delegação ao encontro. A Turquia e a Hungria, que também mantêm laços cordiais com a Rússia, serão representados pelos seus ministros das Relações Exteriores.   

Mas apesar de meses de intenso lobby da Ucrânia e da Suíça, alguns países não estarão presentes, principalmente a China, importante consumidor de petróleo russo e fornecedor de bens que ajudam Moscou a manter sua base industrial.   

"Esse encontro já é um resultado", disse Zelenskiy em Berlim na terça-feira, reconhecendo o desafio de manter o apoio internacional, agora que a guerra avança para seu terceiro ano.    Noventa e dois países e oito organizações participarão do encontro, disse a Suíça.

© Reuters. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, é recebido por um oficial militar ucraniano, o vice-chefe do Protocolo Suíço, Manuel Irman, e a embaixadora ucraniana na Suíça, Iryna Venediktova, ao chegar ao aeroporto de Zurique, Suíça para participar da Cúpula sobre a Paz na Ucrânia
14/06/2024
Michael Buholzer/Pool via REUTERS

Os organizadores, que preparam um comunicado conjunto, têm tido dificuldade para encontrar um equilíbrio entre condenar as ações da Rússia e assegurar a maior quantidade possível de participantes, dizem diplomatas.

Um esboço final da declaração do encontro refere-se à "guerra" da Rússia contra a Ucrânia, e também salienta o compromisso com a carta da Organização das Nações Unidas (ONU) e o respeito às leis internacionais, segundo duas pessoas próximas ao assunto.   

Participantes que não estejam de acordo com a declaração têm até o fim desta sexta-feira para retirarem seus nomes, disseram as fontes.   

O Ministério das Relações Exteriores da Suíça se negou a comentar o tema.    A Suíça quer que o encontro sirva de preparação para um "futuro processo de paz" do qual a Rússia participe, e que determine qual país poderá assumir a próxima fase.

Diplomatas afirmam que a Arábia Saudita está entre os favoritos, e Zelenskiy visitou o país na quarta-feira para discutir o tema com o príncipe-herdeiro Mohammed bin Salman.   

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta sexta-feira que a Rússia poderá implementar um cessar-fogo se a Ucrânia descartar sua ambição de se juntar à Organização dos Tratado do Atlântico Norte (Otan) e retirar suas tropas das regiões ucranianas reivindicadas por Moscou. Kiev tem reiterado que sua integridade territorial é inegociável.   

A Rússia, que enviou dezenas de milhares de soldados à Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, descreveu a ideia de um encontro para o qual não foi convidada como "fútil".   

A China e o Brasil têm pressionado por um plano de paz que tenha a participação de ambos os lados. Moscou disse apoiar os esforços de Pequim para encerrar o conflito.

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