LOS ANGELES (Reuters) - Trinta anos depois de Ricky Martin começar sua carreira no grupo Menudo, formado por garotos porto-riquenhos, o cantor premiado com o Grammy usa sua música e a fama para ajudar a combater o tráfico de crianças.
Depois de lançar um novo álbum, "A Quien Quiera Escuchar", Martin, de 43 anos, diz que gosta de falar para a multidão sobre as crianças forçadas à prostituição e pornografia.
"Não só em Porto Rico, mas em todo o mundo, aqui nos Estados Unidos, há um número muito grande de crianças que estão se tornando escravas", disse Martin à Reuters em uma entrevista nesta semana.
O cantor de "Livin 'la Vida Loca" abriu um centro em Puerto Rico no ano passado para combater a exploração de crianças.
Sua outra grande causa, disse ele, é a "luta da minha comunidade, a comunidade LGBT, que é algo que eu não vou ficar cansado de fazer".
Martin, pai de meninos gêmeos gerados por barriga de aluguel, expressou sua decepção em mídias sociais e juntou-se à campanha de Elton John no boicote aos estilistas italianos Domenico Dolce e Stefano Gabbana, depois que Dolce descreveu as crianças filhas de casais homossexuais geradas por tratamento de fertilidade como "sintéticas".
Martin se recusou a discutir na entrevista a polêmica com Dolce & Gabbana.
(Reportagem de Norma Galeana) OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20150319T131540+0000