WASHINGTON (Reuters) - O senador norte-americano Bernie Sanders retornou a Washington para encontros nesta quinta-feira com o presidente dos EUA, Barack Obama, e o líder da minoria Harry Reidas, após ser pressionado por democratas para finalizar sua campanha à Presidência e apoiar Hillary Clinton depois de uma disputa acirrada pela candidatura.
Hillary, ex-secretária de Estado, ex-senadora e ex-primeira-dama, conseguiu delegados suficientes para a nomeação democrata nesta semana e se torna a primeira mulher candidata presidencial de um grande partido dos EUA.
Apesar das vitórias comandadas por Hillary na Califórnia e Nova Jersey nas primárias de terça-feira, Sanders prometeu seguir com sua campanha até a Convenção Nacional Democrata, em julho, quando o candidato do partido é formalmente escolhido.
Obama, que deve declarar apoio a Hillary nos próximos dias, tem encontro com Sanders na Casa Branca nesta quinta-feira. Sanders também irá se encontrar com Reid, seu colega do Senado, de tarde.
Em entrevista gravada na quarta-feira para transmissão na quinta-feira no programa "Tonight", da rede NBC, Obama disse esperar que divisões entre democratas começassem a ser amenizadas nas próximas semanas, agora que Hillary conseguiu a nomeação partidária para a eleição geral de 8 de novembro.
Em evento para arrecadar fundos na cidade de Nova York na quarta-feira, Obama disse que não estava preocupado com mágoas após as primárias e disse que "foi uma coisa saudável para o Partido Democrata ter uma primária acirrada".
Obama elogiou Sanders, senador democrata socialista de Vermont, por levar novas ideias e energia ao partido. "Ele impulsionou o partido e criou desafio", disse. "Acho que isto fez de Hillary uma candidata melhor."
(Reportagem de Roberta Rampton)