Por Joshua Franklin
ZURIQUE (Reuters) - O secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, concordou em concorrer à presidência da Fifa, informou a entidade responsável pelo futebol europeu nesta segunda-feira, acrescentando que ele tem o apoio total da federação de futebol da Europa.
O anúncio foi feito no último dia para o registro de candidatos para a eleição de 26 de fevereiro para a presidência do órgão responsável pelo futebol mundial, que está assolado por um escândalo de corrupção.
A Fifa enfrenta a pior crise de sua história após acusações contra diversos dirigentes de subornos, lavagem de dinheiro e fraude. Autoridades suíças também estão investigando a decisão de sediar as Copa dos Mundo de 2018 e 2022 na Rússia e Catar, respectivamente.
O presidente da Uefa, Michel Platini, também registrou sua candidatura, mas suas chances são pequenas, depois que ele foi suspenso por 90 dias, junto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, aguardando investigação completa do Comitê de Ética da Fifa sobre um pagamento suspeito.
"Estamos felizes por Gianni ter concordado em concorrer e ele sabe que tem o nosso apoio total em sua campanha para se tornar presidente da Fifa", disse a Uefa em comunicado. "Ele está no processo de apresentar as nomeações exigidas e vai divulgar um comunicado sobre sua candidatura ainda hoje."
O anúncio da Uefa foi feito em meio a incertezas sobre quantos candidatos vão registrar candidatura à presidência da Fifa, especialmente por causa da regra que os obriga a ter o apoio por escrito de cinco federações nacionais de futebol.
O brasileiro Zico tem feito campanha, mas reconheceu que estava difícil conseguir o apoio de cinco países.