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Por Patricia Zengerle
WASHINGTON (Reuters) - O Senado dos Estados Unidos confirmou nesta sexta-feira o ex-conselheiro de Segurança Nacional do presidente Donald Trump, Michael Waltz, como embaixador dos EUA na ONU, preenchendo o último cargo importante na administração do republicano.
O placar, de 47 a 43 na câmara de 100 membros, seguiu em grande parte as linhas partidárias. Os senadores democratas John Fetterman, da Pensilvânia, Mark Kelly, do Arizona, e Jeanne Shaheen, de New Hampshire, votaram com os republicanos a favor de Waltz, e um republicano, o senador Rand Paul, juntou-se aos democratas e votou contra.
Dez senadores não votaram.
Trump destituiu Waltz -- um Boina Verde aposentado e ex-parlamentar republicano pela Flórida -- do cargo de conselheiro de Segurança Nacional em 1º de maio e nomeou o Secretário de Estado Marco Rubio como seu substituto interino. Rubio ainda ocupa o cargo.
Waltz foi responsabilizado e criticado pelos democratas por ter adicionado acidentalmente o editor da revista The Atlantic a uma discussão privada no aplicativo de mensagens Signal, descrevendo detalhes de uma iminente campanha de bombardeio dos EUA no Iêmen. Posteriormente, a The Atlantic relatou as discussões internas sobre os ataques.
Os EUA não têm um embaixador na ONU desde que Trump iniciou seu segundo mandato, em 20 de janeiro. Trump retirou sua primeira indicação, a deputada republicana Elise Stefanik, de Nova York, em março, enquanto os republicanos tentavam manter sua pequena maioria na Câmara dos Deputados para avançar com a agenda "America First" do presidente.
Waltz foi confirmado bem a tempo para a reunião de líderes mundiais da Assembleia Geral da ONU na próxima semana em Nova York. Mas não há certeza sobre qual seria sua função oficial na ocasião. A votação no Senado o confirmou como embaixador no órgão mundial e representante dos EUA no Conselho de Segurança, mas não como representante na Assembleia Geral da ONU.
"Estamos prontos para receber suas credenciais assim que o lado americano estiver pronto", disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric.
Em sua audiência de confirmação perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado, Waltz disse que a ONU precisa de reformas e que Washington deve ter uma voz forte para se opor à China, acrescentando que ele está "confiante de que podemos tornar a ONU grande novamente", ecoando o slogan do movimento político de Trump.
(Reportagem de Patricia Zengerle; reportagem adicional de Michelle Nichols)