Por Patricia Zengerle
WASHINGTON (Reuters) - Mantendo a pressão por mudanças políticas na Venezuela, 15 senadores dos Estados Unidos introduziram uma legislação bipartidária nesta quarta-feira para fornecer 400 milhões de dólares em nova ajuda, internacionalizar sanções e reduzir penalidades a autoridades que reconhecerem um novo governo.
Tanto republicanos quanto democratas introduziram o Ato de Auxílio de Emergência, Assistência Democrática e Desenvolvimento da Venezuela (VERDAD, na sigla em inglês), mais de dois meses após o governo de Donald Trump reconhecer o líder de oposição Juan Guaidó como o legítimo líder venezuelano, buscando a saída do presidente Nicolás Maduro.
O senador Bob Menendez, democrata do Comitê de Relações Exteriores, liderou o projeto.
A lei forneceria 200 milhões de dólares em novos auxílios à Venezuela e 200 milhões de dólares para países fronteiriços que recebem refugiados.
O projeto também revogaria vistos dos EUA para familiares de venezuelanos sob sanções, retiraria sanções a autoridades não ligadas a abusos aos direitos humanos que reconhecessem Guaidó e exigiria trabalhos com governos latino-americanos e europeus para que implementem suas próprias sanções.
Além disso, ainda exige que agências norte-americanas liderem esforços para recuperar "finanças corruptas" de autoridades venezuelanas e acelerar o planejamento com instituições financeiras internacionais para a reestruturação econômica do país sul-americano.
(Reportagem de Patricia Zengerle em Washington)