👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Sessenta países endossam projeto para o uso de IA nas forças armadas; China opta por não participar

Publicado 10.09.2024, 11:43
Atualizado 10.09.2024, 11:45
© Reuters. Painel de discussão na cúpula sobre IA Responsável no Domínio Militar (REAIM), em Seul, Coreia do Suln09/09/2024nYonhap via REUTERS

Por Joyce Lee

SEUL (Reuters) - Cerca de 60 países, incluindo os Estados Unidos, endossaram nesta terça-feira um "plano de ação" para o uso responsável da inteligência artificial (IA) nas forças armadas, mas a China está entre os que não apoiaram o documento, que não é legalmente vinculativo.

A cúpula sobre IA Responsável no Domínio Militar (REAIM) em Seul, a segunda do gênero, segue a realizada em Haia no ano passado. Naquela ocasião, cerca de 60 nações, incluindo a China, endossaram um modesto "chamado à ação" sem compromisso legal.

Representantes do governo disseram nesta terça-feira que o plano deste ano foi mais orientado para a ação, em linha com discussões avançadas e desenvolvimentos nas forças armadas, como drones habilitados para IA que estão sendo lançados pela Ucrânia, que também endossou o documento.

"Estamos tomando novas medidas concretas", disse o ministro da Defesa da Holanda, Ruben Brekelmans, à Reuters. "No ano passado (...) foi mais sobre a criação de um entendimento compartilhado, agora estamos indo mais para a ação."

Isso inclui estabelecer que tipo de avaliação de risco deve ser feita, condições importantes como o controle humano e como medidas de construção de confiança podem ser adotadas para gerenciar os riscos, disse.

Entre os detalhes acrescentados no documento está a necessidade de evitar que a IA seja usada para proliferar armas de destruição em massa por atores como grupos terroristas, e a importância de manter o controle e o envolvimento humano no emprego de armas nucleares.

Há muitas outras iniciativas sobre o assunto, como a declaração do governo dos EUA sobre o uso responsável de IA nas forças armadas, lançada no ano passado.

A cúpula de Seul -- co-organizada por Holanda, Cingapura, Quênia e Reino Unido -- tem como objetivo garantir que as discussões entre várias partes interessadas não sejam dominadas por uma única nação ou entidade.

No entanto, a China estava entre as cerca de 30 nações que enviaram um representante do governo para a cúpula, mas não apoiaram o documento, o que ilustra as grandes diferenças de pontos de vista entre as partes interessadas.

"Também precisamos ser realistas, pois nunca teremos o mundo inteiro a bordo", disse o ministro da Defesa holandês, Brekelmans.

"Como lidamos com o fato de que nem todos estão cumprindo as regras? Esse é um dilema complicado que também devemos colocar sobre a mesa", acrescentou.

O local e a data da próxima cúpula ainda estão sendo discutidos, segundo as autoridades.

© Reuters. Painel de discussão na cúpula sobre IA Responsável no Domínio Militar (REAIM), em Seul, Coreia do Sul
09/09/2024
Yonhap via REUTERS

Na Assembleia Geral da ONU em outubro, as autoridades sul-coreanas disseram que planejam levantar discussões sobre IA no domínio militar com base no "projeto".

Giacomo Persi Paoli, chefe do Programa de Segurança e Tecnologia do Instituto das Nações Unidas para Pesquisa de Desarmamento (Unidir), disse que os países devem se engajar uns com os outros entre as cúpulas para mitigar quaisquer riscos.

"O projeto é um passo incremental para o futuro", disse ele. "Se formos muito rápido, muito cedo, há um risco muito alto de que muitos países não queiram se envolver."

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.