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Situação da Venezuela se agravou após convocação de Constituinte, dizem Argentina e Chile

Publicado 03.05.2017, 10:42
Atualizado 03.05.2017, 10:50
© Reuters.  Situação da Venezuela se agravou após convocação de Constituinte, dizem Argentina e Chile

SANTIAGO (Reuters) - A situação da Venezuela se agravou depois que o presidente Nicolás Maduro convocou uma Assembleia Constituinte no momento em que o país enfrenta uma grave crise econômica e política, disseram na terça-feira os chanceleres da Argentina e do Chile.

Na segunda-feira Maduro convocou o mecanismo para transformar o Estado, criar um novo ordenamento jurídico e redigir uma nova Constituição, o que resultará em eleições gerais. A medida foi amplamente rejeitada pela oposição, que a considera fora das normas constitucionais.

O ministro das Relações Exteriores chileno, Heraldo Muñoz, afirmou que, de acordo com o que foi adiantado por Maduro, a Assembleia não seria formada através do sufrágio universal, livre e secreto, mas por meio da representação de setores da sociedade.

"Isto implicaria, aparentemente..., na dissolução da Assembleia Nacional, que foi eleita pelo soberano, pelo povo venezuelano através das urnas", disse Muñoz a repórteres. "Assim, a já difícil situação da Venezuela sem dúvida está se tornando ainda mais complexa. Ela se agravou", afirmou.

A ministra das Relações Exteriores argentina, Susana Malcorra, ponderou que os mecanismos existentes que permitem garantir a realização de eleições deveriam funcionar na Venezuela.

"Embora (o procedimento) esteja na Constituição, me parece que neste momento é quase como atirar gasolina no fogo. Temos que avaliá-lo, mas parece que todo mundo está dobrando a aposta e não está pensando que os que morrem nas ruas, seja qual for sua filiação política, são venezuelanos", disse.

O chanceler brasileiro, Aloysio Nunes, também comentou a situação venezuelana na terça-feira, classificando como golpe a proposta de Constituinte.

Mais tarde, a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, classificou os comentários dos colegas sul-americanos como uma ingerência.

(Por Fabián Andrés Cambero, em Santiago; Reportagem adicional de Nicolás Misculin, na Argentina, e Eyanir Chinea e Corina Pons, em Caracas)

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