GUAYAQUIL, Equador (Reuters) - O Equador lançou operações de resgate neste domingo após seu maior terremoto em décadas matar pelo menos 77 pessoas, causar devastação nas populações litorâneas e deixar um número desconhecido de indivíduos preso nas ruínas.
O tremor de magnitude 7,8 atingiu a costa do Pacífico do Equador na noite de sábado e foi sentido em toda a nação andina, causando pânico na capital Quito e derrubando prédios na grande cidade comercial de Guayaquil.
Quase 600 pessoas foram feridas.
Áreas litorâneas no noroeste do país mais próximas ao terremoto foram as mais afetadas, incluindo Pedernales, uma estância turística com praias e palmeiras, e Cojimies. Mas a informação sobre a região era escassa devido à comunicação ruim e o caos nos transportes.
"Há pessoas presas em vários locais e estamos começando as operações de resgate", disse o vice-presidente Jorge Glas na manhã de domingo antes de embarcar em um avião para a área.
O número de 77 mortos e 588 feridos provavelmente vai subir, disse. Foi declarado estado de emergência em seis províncias.
"Há vilarejos que estão completamente devastados", disse em entrevista ao rádio o prefeito de Pedernales, Gabriel Alcivar, acrescentando que "dezenas e dezenas" morreram na zona rústica.
"O que aconteceu aqui em Pedernales é catastrófico".
Em Guayaquil, a maior cidade do Equador, destroços enchiam as ruas e uma ponte caiu sobre um carro.
"Foi aterrorizante, estávamos todos apavorados e ainda estamos nas ruas porque estamos com medo de novos tremores", disse o segurança Fernando Garcia, em Guayaquil.