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Trabalhistas pressionam May para forçar permanência do Reino Unido no mercado comum da UE

Publicado 06.06.2018, 12:28
Atualizado 06.06.2018, 12:30
© Reuters. Premiê britânica Theresa May

Por Elizabeth Piper

LONDRES (Reuters) - O Partido Trabalhista britânico, de oposição, pressionou a primeira-ministra Theresa May no tocante à desfiliação do Reino Unido da União Europeia, exortando o Parlamento a derrotá-la por meio de uma proposta que estabelece a permanecência do país no mercado comum da UE depois de deixar o bloco.

Dez meses antes da saída britânica da UE, May está lutando para unir seu partido e seu governo em torno de uma estratégia para o Brexit, ao mesmo tempo em que enfrenta um Parlamento no qual alguns integrantes querem obrigá-la a voltar atrás nas promessas de sair do mercado comum e da união alfandegária.

Ao propor uma nova emenda ao projeto de lei de desfiliação do bloco, os trabalhistas colocam o mercado comum de volta no centro de um debate que pode moldar as relações comerciais do Reino Unido por muitos anos.

O partido também desafia assim muitos de seus próprios parlamentares que querem que o país tenha um relacionamento ainda mais forte com a UE e que permaneça em sua Área Econômica Europeia.

A medida tornou ainda mais incerta uma votação da semana que vem a respeito do projeto de lei de desfiliação da UE, que May precisa aprovar para cortar os laços com o bloco e "copiar e colar" suas leis à legislação britânica para que a nação possa funcionar depois de março do ano que vem.

Ela depende primeiramente de se saber se a emenda será aceita e debatida no Parlamento no dia 12 de junho, e depois de se saber se ela terá os números necessários para derrotar o governo.

A emenda pede que Londres negocie o acesso pleno ao mercado comum da UE, que mantenha os padrões, direitos e proteções comuns mínimos, que compartilhe instituições e regulamentos conjuntos e faça com que não surjam novos impedimentos ao comércio, ao mesmo tempo em que mantém o controle sobre a imigração.

© Reuters. Premiê britânica Theresa May

Essa combinação pode violar uma das "quatro liberdades" da UE – circulação de pessoas, bens, capitais e serviços – que sustentam o acesso ao mercado comum.

"O Partido Trabalhista só aceitará um acordo do Brexit que ofereça os benefícios do mercado comum e proteja empregos e padrões de vida", disse Keir Starmer, chefe de política para o Brexit dos trabalhistas, na terça-feira.

O gesto dá início à batalha mais recente de uma longa série de conflitos em curso entre os dois partidos, nas duas casas do Parlamento e em um país profundamente polarizado desde que optou pelo rompimento com o bloco em um referendo em 2016.

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