CARACAS (Reuters) - Um tribunal venezuelano responsabilizou no sábado por terrorismo, entre outros crimes, e ordenou uma medida de custódia contra três defensores dos direitos humanos de uma organização não governamental, horas depois de terem sido detidos enquanto denunciavam assédio, disse seu advogado.
A ONG Fundaredes, a mais ativa na divulgação de abusos e confrontos armados em áreas da fronteira com a Colômbia, denunciou na sexta-feira a prisão de seu diretor, Javier Tarazona, e de seu irmão José Rafael Tarazona, além de Omar de Dios García e o ativista de direitos humanos Yhonny Romero. Romero foi libertado horas depois.
Os detidos foram acusados de instigação de ódio, traição e terrorismo, e o tribunal estabeleceu uma prisão em Caracas como local de detenção.
"Agora são 45 dias de investigação do Ministério Público para esclarecer os fatos e podemos solicitar a prática de alguns procedimentos" para rechaçar o que o Ministério Público está dizendo, disse à Reuters Alonso Medina Roa, advogado dos ativistas.