Por Andy Sullivan
WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue para o Estado-chave da Pensilvânia nesta terça-feira com a esperança de conquistar novamente o apoio de última hora que impulsionou sua vitória surpreendente em 2016.
Mas como mais de 30 milhões de votos antecipados já foram depositados em todo o país a duas semanas da eleição de 3 de novembro, ele está ficando sem tempo para virar o jogo contra seu desafiante democrata, Joe Biden.
Pesquisas nacionais mostram que o ex-vice-presidente Biden tem uma vantagem ampla sobre o republicano Trump, mas a disputa está mais apertada em Estados cruciais como a Pensilvânia, a Flórida e a Carolina do Norte.
Trump ganhou algum terreno sobre Biden na Pensilvânia, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada na segunda-feira, que mostrou o democrata com uma dianteira de 49% a 45%, um pouco menos do que uma semana antes.
Trump deve realizar um comício em Erie, no noroeste do Estado, às 21h locais. Biden não tem eventos planejados.
A maneira como Trump lida com a pandemia de coronavírus, que já matou mais de 219 mil norte-americanos e tirou o emprego de milhões, cobra um preço alto de suas perspectivas de reeleição.
Apesar do aumento dos casos da doença altamente contagiosa, que colocou Trump no hospital por três dias, ele retomou um cronograma intenso de viagens de campanha, incluindo comícios onde seus apoiadores se reúnem em grande quantidade, muitos deles sem máscaras.