Por Eric Thayer
THOUSAND OAKS, Califórnia (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira que o atirador que matou 12 pessoas em um bar lotado no sul da Califórnia nesta semana era um "rapaz muito, muito doente" e especulou que o ex-fuzileiro naval poderia estar sofrendo de síndrome de estresse pós-traumático.
"Ele é um cachorrinho muito doente", disse Trump sobre o atirador, falando na Casa Branca antes de embarcar rumo a Paris.
Vítimas do massacre da noite de quarta-feira na cidade de Thousand Oaks incluem um estudante de 18 anos da Universidade Pepperdine, um segurança do bar, um formando da Universidade Luterana da Califórnia e um fuzileiro naval veterano.
Ian David Long, de 28 anos, entrou no Borderline Bar and Grill, que estava lotado de universitários dançantes, e abriu fogo, atingindo fatalmente 12 pessoas antes de aparentemente se suicidar, disseram autoridades.
A CNN reportou que Long escreveu no Facebook (NASDAQ:FB) perto da hora do massacre: "Eu espero que as pessoas me chamem de insano... não seria isso uma grande ironia?" Ele acrescentou: "Sim... Eu sou insano, mas a única coisa que vocês pessoas fazem depois desses ataques é 'esperanças e orações' e se perguntam o porquê de essas coisas continuarem acontecendo".
A página de Long no Facebook parece ter sido apagada.
O FBI ainda procura um motivo por trás do mais recente tiroteio em massa do país.
O xerife do condado de Ventura, Geoff Dean, disse a repórteres na quinta-feira que Long pode ter sofrido de estresse pós-traumático.
"Ele era um fuzileiro naval, ele estava na guerra, serviu um período, viu algumas coisas muito ruins", disse Trump. "E muitas pessoas disseram que ele tinha estresse pós-traumático e é uma coisa difícil."
(Reportagem adicional de Roberta Rampton, Bernie Woodall, Dana Feldman e Brendan O'Brien)