Por Elizabeth Culliford
(Reuters) - O Facebook e o YouTube retiraram do ar nesta quarta-feira um vídeo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em que ele voltou a alegar sem provas que a eleição presidencial dos EUA foi fraudada, mas pediu que os manifestantes que invadiram o Capitólio voltassem para casa.
O vice-presidente de integridade do Facebook, Guy Rosen, tuitou que a empresa de mídia social retirou o vídeo por acreditar que a decisão diminui o risco de violência.
O Twitter também limitou o compartilhamento do vídeo e uma publicação de Trump "por conta de um risco de violência", enquanto manifestantes invadiram o Capitólio dos EUA buscando forçar o Congresso a reverter a derrota eleitoral do atual presidente.
A empresa responsável pela rede social anunciou que tomaria ações contra ameaças e pedidos de violência e que restringiu "de maneira significativa o engajamento" com publicações rotuladas com sua política de integridade cívica, devido ao risco de violência. O Twitter disse que tais publicações não poderão ser respondidas, compartilhadas ou curtidas.
Nos tuítes, Trump continuou a fazer a afirmação infundada de que a eleição foi fraudulenta. No vídeo, ele também pediu que os manifestantes fossem para casa.
Trump e seus aliados espalharam de maneira contínua afirmações falsas sobre fraudes no processo eleitoral e que proliferaram em plataformas como o Twitter e o Facebook.
(Por Elizabeth Culliford em Nova York, Tiyashi Datta em Bangalore)