CARACAS (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, disse nesta quarta-feira que a chefe da delegação da União Europeia em Caracas tem 72 horas para partir do país sul-americano depois que o bloco impôs novas sanções a autoridades venezuelanas nesta semana.
Ao anunciar a ação contra a portuguesa Isabel Brilhante, Arreaza descreveu as sanções contra 19 autoridades venezuelanas como "verdadeiramente inaceitáveis".
As sanções foram uma reação às eleições legislativas vencidas por aliados do presidente, Nicolás Maduro, que a oposição da Venezuela e muitas democracias ocidentais consideraram fraudulentas.
"Estamos fazendo isto porque as circunstâncias o exigem", disse Arreaza.
Em 2020, a Venezuela recuou em uma promessa de expulsar a representante da UE na nação filiada à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e em crise, medida que tomou em resposta a uma rodada anterior de sanções.
(Por Vivian Sequera e Mayela Armas em Caracas)