(Reuters) - A vitória sobre a Venezuela por 3 x 1 na segunda rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo foi importante para recuperar a confiança abalada pela derrota na estreia para o Chile, disseram os jogadores da seleção brasileira após a vitória em Fortaleza, na noite de terça-feira.
O Brasil foi mais ousado no jogo em casa contra os venezuelanos do que na derrota em Santiago na estreia, e buscou o ataque desde o começo da partida. O meia-atacante Willian, melhor em campo, abriu o marcador logo aos 36 segundos, dando tranquilidade para o time buscar a vitória.
"Foi um bom jogo meu, fiquei feliz pelos gols e a vitória e quero evoluir ainda mais para ajudar a seleção. 1 x 0 já seria importante e fizemos três. Estamos de parabéns. Importante é vencer sempre", disse o jogador do Chelsea, que também marcou o segundo gol do Brasil. Ricardo Oliveira fez o terceiro.
A seleção praticamente não foi ameaçada pela Venezuela e esteve mais solta em campo, com os volantes Luiz Gustavo e Elias chegando mais ao ataque e os jogadores de frente se movimentando melhor e dando mais opções de jogadas, apesar do desfalque do capitão Neymar, suspenso.
"Ganhar aumenta a confiança. Vamos trabalhar para que as pessoas voltem a acreditar no Brasil e para que o torcedor volte a se identificar com a seleção", disse o lateral Daniel Alves.
O Brasil voltará a campo em 12 de novembro para enfrentar a arquirrival Argentina, fora de casa, em partida que marcará o retorno do capitão Neymar ao time após cumprir suspensão de quatro jogos por cartão vermelho recebido na Copa América do Chile. Os argentinos estarão pressionados após terem somado apenas um ponto nos dois primeiros jogos das eliminatórias (derrota para o Equador e empate com o Paraguai).
"Qualquer vitória lá é goleada", disse Willian.
Enquanto o Brasil terá a volta de Neymar, os argentinos não devem contar com Messi, que está machucado.
"Sem o Messi e com o Neymar, sem dúvida, fica melhor para a gente, mas não será fácil", disse Daniel Alves, que joga com os dois atacantes no Barcelona.
(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)