Por Grant Smith e Ginger Gibson
NOVA YORK/WASHINGTON (Reuters) - A senadora norte-americana Elizabeth Warren arrecadou mais dinheiro do que a maioria dos pré-candidatos presidenciais democratas com os quais rivaliza nas semanas anteriores ao caucus do Iowa, mas gastou tanto que sua campanha fez um empréstimo de 3 milhões de dólares por temer que ela fique sem fundos.
Warren recebeu 10,4 milhões em contribuições em janeiro – mais do que os 9 milhões do ex-vice-presidente Joe Biden e do que os 6 milhões do ex-prefeito de South Bend, em Indiana, Pete Buttigieg – mas encerrou o mês com somente 2,3 milhões em caixa, de acordo com registros apresentados na quinta-feira.
Neste mesmo dia, todos os presidenciáveis foram instruídos a apresentar seus registros financeiros, documentos públicos que oferecem vislumbres de como eles estão operando suas campanhas multimilionárias. A capacidade de levantar fundos e administrar sua alocação é um teste importante para continuarem competitivos nas próximas disputas pela indicação do partido.
Ao menos dois outros pré-candidatos estão em posição financeira confortável. O bilionário Michael Bloomberg está financiando a própria campanha, para a qual está direcionando mais de 460 milhões de dólares de sua fortuna pessoal.
O senador Bernie Sanders arrecadou 25 milhões em janeiro e terminou o mês com 17 milhões no caixa.
Os democratas ainda no páreo pela candidatura arrecadaram 1,2 bilhão de dólares até agora, tanto em doações quanto do próprio dinheiro.
Warren se tornou a primeira dos postulantes mais bem colocados a se voltar a um empréstimo depois de gastar quase 97% do montante que tinha em caixa.